Confira os caminhos para que segurança pública avance na Serra, com base nos anseios de prefeituras, entidades, policiais, agentes penitenciários, peritos e demais servidores de órgãos que combatem a criminalidade na região.

  • Aumentar em pelo menos 20% o efetivo da Polícia Civil e da Brigada Militar. Isso significaria a contratação de mais de 260 PMs e 50 policiais civis.
  • Ampliar em 50% o efetivo de peritos da 2ª Coordenadoria Regional de Perícias (2ª CRP). São apenas cinco peritos criminais para fazer o levantamento em locais de acidentes de trânsito, de trabalho, de homicídios e incêndios em 55 cidades da região.
  • Ampliar o efetivo da Susepe na região. Atualmente, são 230 servidores. Contudo, o novo presídio de Bento Gonçalves vai exigir reforço de efetivo, bem como a Central de Monitoramento de apenados do regime semiaberto e aberto.
  • Fortalecer plantões da Polícia Civil das maiores cidades com equipes volantes para início imediato de investigações logo após a ocorrência de um crime.
  • Reestruturar delegacias com equipamentos e pessoal.
  • Viabilizar cursos de formação em gestão para policiais civis e militares.
  • Fortalecer as Delegacias de Atendimento à Mulher.
  • Renovar 25% da frota da BM e da Civil.
  • Inclusão de mais 13 viaturas na frota da 7ª Delegacia Regional Penitenciária, que atende presídios em oitos cidades
  • Estimular a construção de um segundo batalhão da BM em Caxias do Sul, segunda maior cidade do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, com 1,48 milhão de habitantes tem sete batalhões e um Regimento de Polícia Montada. Caxias do Sul, com 500 mil habitantes (um terço de Porto Alegre), conta apenas com um batalhão da BM.
  • Viabilizar a ampliação dos presídios de Vacaria, Canela e Guaporé.
  • Construir, a longo prazo, um novo presídio em Vacaria.
  • Viabilizar a cadeia pública de Caxias do Sul.
  • Criação de vagas para o cumprimento de pena no regime semiaberto em Caxias. O prédio do Instituto Penal de Caxias está interditado há mais de dois anos.
  • Implantar a central de monitoramento eletrônico para ampliar o controle dos presos com tornozeleira eletrônica.
  • Implantar a Central de Alternativas Penais como meio de ressocialização.
  • Ampliar o diálogo com os Conselhos Comunitários Pró-Segurança Pública (Consepros).
  • Manter o projeto de cercamento digital dos municípios por meio do videomonitoramento inteligente.
  • Implantar a informatização total da BM, com a implantação de GPS em viaturas.
  • Modernizar o Sistema de Consultas Integradas, que permita a consulta de vários serviços numa única aba. Hoje, os policiais precisam fazer buscas em ferramentas diferentes para confrontar um único dado.
  • Ampliar a oferta de perícias na Serra. Para isso, é necessário implantar um laboratório mais especializado em Caxias do Sul com abrangência regional, o que diminuiria a dependência do trabalho realizado em Porto Alegre. A descentralização agilizaria a emissão de laudos, principalmente de exames de balística, que atrasam o andamento de inquéritos. Além disso, o laboratório poderia executar outros tipos de perícias como análises clínicas e perícia ambiental.