A valorização do professor da rede estadual é um pedido unânime não só entre a comunidade escolar, mas também para quem observa a educação pública no lado de fora.

1. Por quê

A falta de motivação dos professores efetivos e temporários devido aos baixos salários e condições de trabalho precárias impactam diretamente no cotidiano do aluno. Por outro lado, influenciam as novas gerações, que não enxergam na docência pública estadual uma alternativa de carreira profissional, o que produz escassez de mão de obra de professores no Estado.

2. Salários

um dos primeiros caminhos é a equiparação do vencimento básico dos professores estaduais com o piso nacional referido pelo Ministério da Educação, que vigora desde 2008. Hoje, o piso nacional é de R$ 2.455,35 para 40 horas semanais. Diversas gestões do governo gaúcho alegaram falta de recursos para não fazer a equiparação e a falta de atualização do plano de carreira do magistério estadual. Atualmente, o Estado repassa R$ 1.260,16 para um professor que exerce jornada de 40 horas semanais (salário básico inicial) e complementa a diferença que falta em relação ao piso nacional, mas sem incorporar ao vencimento básico.

3. Concursos públicos 

O governo do Estado precisa incentivar a criação de novos cursos no magistério para recompor a formação de professores para a educação infantil e séries iniciais. Em Caxias do Sul, por exemplo, só há um curso público aberto para normalistas e os demais fecharam ao longo dos anos. A qualificação dos professores é outro fator-chave que exige programas de capacitação permanente.

4. Concursos públicos:

A retomada de concursos públicos para preencher o quadro dos efetivos é um dos caminhos. Há 20 anos, a maioria dos docentes da rede estadual era de concursados. Na Serra, dos 5.147 professores em atividade, 41% deles (ou 2.116 profissionais) possuem contratos por um período específico, geralmente de um ano. Isso significa que, a cada início de ano letivo, o quadro dos efetivos reduz e obriga a contratação de mais temporários. Na prática, há sempre incerteza de como as vagas nas escolas serão preenchidas. A região da Serra precisa, por exemplo, de professores de inglês, espanhol e geografia.

5. Benefício 

O principal efeito da equiparação salarial ao piso nacional, na avaliação de educadores, é a motivação dos docentes em sala de aula. Aliada aos programas de formação de novos docentes e às melhores condições de trabalho, a categoria voltaria a ocupar o papel de destaque na educação pública, o que acabaria refletindo no desempenho dos estudantes.


A grande tarefa é unir num só tempo três situações que afetam o aprendizado dos estudantes: as escolas possuem o formato do Século 19, a pedagogia é do Século 20 e os alunos estão no Século 21?

1. Por quê

Se encontramos professores desmotivados, o mesmo pode ser dito dos alunos da rede estadual. Para especialistas, o estudante de hoje precisa ser inserido em uma escola onde o foco deixe ser o conteúdo da disciplina e transforme o aluno em protagonista.

2. Conter a evasão escolar 

A evasão escolar é uma das chagas que precisa ser combatida principalmente no Ensino Médio. Algumas escolas desenvolvem ações para reverter o quadro, mas são atitudes isoladas que não seguem um padrão coordenado em rede. É aí que entra o Estado, que precisa traçar uma estratégia ousada e intersetorial, como a ampliação de escolas de turno integral, modernização de laboratórios, motivação e qualificação do corpo docente e programas de incentivo às atividades multidisciplinares, entre outras ações.

3. Distorção entre série e idade 

consequência da evasão escolar e do baixo aprendizado, corrigir a distorção entre série e idade é tarefa obrigatória para o próximo gestor. A distorção é a porcentagem de alunos defasados dois anos ou mais em relação à série em que deveriam estar matriculados. Dados mostram que Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Vacaria registram crescimento desse problema no Ensino Médio – quase um terço dos alunos.

4. Tecnologia 

Se os adolescentes de hoje são quase totalmente digitais, a geração alfa, aquela que nasceu a partir de 2010, está praticamente fora do mundo analógico. A escola pública, porém, não está no mesmo ritmo e continua atrasada. A modernização dos métodos de ensino precisa vir acompanhada de investimentos estruturais e de pessoal. Nas escolas da região, os laboratórios de informática são subutilizados e alguns nem funcionam.

5. Benifícios

Os estudantes da rede pública sairão mais qualificados, além da redução dos índices de evasão e repetência.


O governo do Estado precisa aproximar fisicamente a escola do aluno e da comunidade escolar.

1. Por quê:

Há anos, as condições dos prédios escolares vêm sendo questionadas e nunca se chega a uma solução final. As reformas ocorrem, mas de forma lenta. Em outra ponta, as cidades cresceram e, por falta de planejamento, as escolas não seguiram a expansão territorial e hoje estão longe das casas das crianças e adolescentes da periferia.

2. Construção de escolas 

O Ministério Público (MP) sugere a construção de mais escolas públicas na zona urbana de Caxias do Sul, município com maior problema de acesso ao ensino básico da Serra. O foco do próximo governo precisa atender às demandas da zona sul da cidade. Em Caxias, a Professora Ivonne Lucia Triches dos Reis, no Desvio Rizzo, foi a última escola a ser construída pelo governo gaúcho, em 2012. O Estado precisa reorganizar o zoneamento escolar para condicionar a matrícula ao endereço onde a criança reside e não mais fazer com que os estudantes precisem percorrer vários quilômetros para estudar por falta de vagas perto de casa.

3. Reforma

Manter, ampliar e modernizar os prédios da rede estadual são deveres obrigatórios para o futuro governador, que também precisa estabelecer um programa contínuo para esse fim, independentemente das futuras gestões no governo, segundo especialistas. Nas 224 escolas estaduais distribuídas em 48 municípios da região – áreas da 4ª CRE, 16ª CRE (região de Bento Gonçalves) e 23ª CRE (região de Vacaria) –, cerca de 27 projetos estão pendentes. São obras cujos recursos já estariam reservados, mas dependem de trâmites para deslanchar, tais como processos licitatórios, entre outros.

4. Gestão 

A gestão da educação pública na Serra exige um novo olhar do Estado. Algumas comunidades escolares se destacam pelo bom desempenho na administração de recursos, pela pedagogia diferenciada que, por sua vez, produzem bons resultados. Mas são exemplos isolados e que dependem da comunidade ou do diretor que está no cargo. Ou seja, não há padrão de gestão na rede estadual, o que faz com que muitas escolas tenham resultados ruins e bem diferentes, mesmo situadas em um mesmo bairro ou região da cidade. Caberia ao Estado formar melhor os gestores, função desempenhada, muitas vezes, por professores sem o perfil de administrador.

5. Benefícios

Se o Estado demonstra organização para manter e investir no patrimônio das escolas estaduais, por que razão a comunidade não se sentiria empenhada em zelar e apoiar a manutenção do prédio onde os filhos frequentam? Por outro lado, o aluno se sentiria estimulado a frequentar um local com ambiente bem cuidado.

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