• Ponto 1

    Praça São Ciro, no bairro de mesmo nome: É considerada a nascente mais distante do arroio.

  • Ponto 2 e 3

    Trecho onde riacho ganha corpo e corre ao ar livre, e onde animais bebem da água transparente. Na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Dal Bó, esgoto sanitário e pluvial de cerca de 12 mil habitantes dos bairros Marilan, Século 20 e parte do São Ciro recebe tratamento em filtro biológico (sem químicos) e banhado construído. Depois, efluentes são devolvidos ao arroio e lodo vai para aterro da cidade.

  • Ponto 4

    No complexo Dal Bó são três represas, a São Paulo, do Jardim Botânico, a São Pedro, fica na área do Ecoparque, e, a São Miguel, onde é realizado projeto social de canoagem. Toda a área é de preservação, onde são vistas aves como quero-queros e garças.

  • Ponto 5

    O curso d'água segue por entre as casas e a vegetação até chegar ao ponto onde foi construído um piscinão para conter a velocidade da água em épocas de enxurrada. Ali, ainda são vistas aves. Ao passar por baixo da Rua Riccieri Piccoli, o curso d'água segue recebendo esgoto residencial (não é possível perceber se se trata de água da chuva ou esgoto sanitário).

  • Ponto 6

    No entroncamento entre a Rua José Rizzo e a Avenida Rubem Bento Alves (perimentral) o arroio passa a ser semi canalizado, cruza por uma galeria aberta em cima. Neste ponto, é possível ver que ele recebe esgoto pluvial de outras regiões e lixo seco.

  • Ponto 7

    Já no bairro São José, o arroio corre por baixo das vias em galerias e continua recebendo esgotos de moradias, empresas e indústrias. Na Rua Dom Pedro II, é possível ver o arroio seguir paralelo à perimetral recebendo efluentes. Na teoria, o Tega deveria receber apenas o que já tivesse passado por fossa séptica ou tratamento nas indústrias antes de ser liberado.

  • Ponto 8

    Junto ao Moinho Cascata, bairro Marechal Floriano, onde antigamente havia um moinho, há uma queda d'água. Na base, há acúmulo de lixo, parte, arrastado pelas águas em época de cheia e outros arremessados, como pneus e pedaços de telhas. Nos galhos, na margem que separa o arroio da rua pavimentada, a Luiz Covolan, mais lixo pendurado. Seguindo pela mesma rua, é possível acompanhar o leito do arroio, praticamente, em paralelo até o limite de Caxias.

  • Ponto 9

    O trecho em que o arroio passa ao lado da Escola Municipal Machado de Assis, no bairro Reolon, é um exemplo, como verificado ao longo de todo o trajeto em que o curso d'água atravessa a cidade, de como as construções — muitas antigas e outras nem tanto _ não respeitaram distância mínima de 30 metros do leito. Todo o tipo de detrito é encontrado na margem — de mochilas escolares, a garrafas PET, roupas, embalagens e sacolas plásticas.

  • Ponto 10

    No bairro Reolon, os fundos de dezenas de casas estão praticamente dentro do arroio. Todo o tipo de lixo é despejado nos barrancos, que ganharam mais altura depois que a prefeitura escavou o leito do arroio, deixando-o mais profundo. A medida foi tomada há pouco mais de um mês para tentar evitar que, na época de cheia, o arroio transborde e a água volte a invadir as moradias como há cerca de um ano.

  • Ponto 11

    No bairro Santa Catarina, fica a maior Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do município, a ETE Tega. A água do arroio corre ao lado e é margeada pela Rua Luiz Covolan, nesse trecho, estrada de chão. Pelos encanamentos da ETE cruzam os esgotos sanitários e uma parcela do pluvial de toda a parte norte da cidade, num total de 200 mil habitantes. Depois de tratados, esses efluentes são despejados no arroio que tem adiante a sua parte mais natural.

  • Ponto 12

    Na área rural, na localidade de São Giácomo, na 9ª Légua, o Tega corre livre, recebendo água de outros arroios e vertentes com poucos pontos de contaminação. Quem o encontra nesse trecho, onde é possível ver quedas d'água, lajeados e corredeiras, desconhecendo tamanha degradação sofrida até ali, poderia aventurar-se em um mergulho em suas águas rasas e transparentes. São 35 quilômetros até desaguar no Rio das Antas, em Nova Pádua. Antes, no limite de Caxias com Farroupilha, a estrada se distancia do leito do Tega que é visto mais ao longe em meio ao vale e vegetação fechada.