Confira o caminho apontado por analistas, instituições e entidades sindicais para o desenvolvimento da Serra nos próximos anos:

1. Fortalecimento de parques tecnológicos

O fortalecimento do Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação (TecnoUCS) serviria para atrair empresas nacionais e de outros países com foco em tecnologia, visando a inovação e a diversificação de negócios. Para isso, é necessário apoio da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), autarquia vinculada ao governo do Estado.

2. Fortalecimento de parques tecnológicos

Criação de políticas de Estado que permitam o desenvolvimento científico e tecnológico e transformem as cidades se transformem em laboratórios vivos. O Estado pode ser o indutor de legislações para a criação de cidades inteligentes. Para isso, o pilar fundamental é a educação, a exemplo do que fez a Coréia do Sul, que apostou no educação básica e deu um salto tecnológico e econômico _ no Brasil, o Ensino Superior é mais valorizado.

3. Criação de arranjos produtivos locais intensivos em tecnologia

Falta visibilidade e estímulo para empreendedores criarem empresas de alto valor agregado. Uma das ideias é lançar arranjos produtivos locais (APLs) nos setores de insumos para a saúde, de biocombustível e energia renováveis e de biotecnologia e nanotecnologia. Além disso, é necessário identificar oportunidades para o uso do parque produtivo da região em um novo ciclo de desenvolvimento para negócios com alimentos, aviação e concessões públicas, entre outras.

4. Criação do Programa de Inovação (Prinova)

O Prinova serviria para estimular a inovação e a competitividade das empresas sustentadas em modelos tradicionais. Propõe-se, através do governo do Estado, a contratação de uma instituição universitária para criar o programa nos moldes do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP).

5. Desenvolvimento de estudos para identificação da posição regional

Por meio da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), a sugestão é identificar quais empresas e setores produtivos estão inseridos nas cadeias internacionais de valor e quais oportunidades para o parque produtivo, com a criação de políticas públicas que fortaleçam a região nas cadeias globais.

6. Criação de APLs em segmentos tradicionais e fortalecimento de APLs já existentes

A criação de APLs em segmentos tradicionais, com recursos para a governança, bem como fortalecimento dos arranjos produtivos locais existentes seria fundamental, segundo o Corede, para estimular a cooperação entre empresas, poder público e entidades, melhorar a produtividade e a competição. A Serra já possui APLs nos setores metalomecânico, moveleiro, vitivinícola, de moda e da tecnologia da informação e comunicação, mas também precisa criar APLs nos setores de basalto, alimentos, logística e comércio internacional, turismo e serviços de saúde

7. Linhas de financiamento para micro e pequena empresa

Não há linhas de crédito para o setor, segundo a Microempa. O próximo governo gaúcho pode liderar a criação de um programa, negociar com outras instituição e até mesmo abrir financiamentos na faixa de R$ 5 mil a R$ 10 mil para o estímulo do pequeno negócio.

1. Criação de agroindústrias

Criar agroindústrias para agregar valor aos produtos com origem na lavoura. É uma forma de eliminar a clandestinidade e aumentar a arrecadação de tributos. Para isso, é essencial a transferência de recursos públicos para esse crescimento no curto, médio e longo.

2. Redes de cooperação entre os produtores rurais

As redes de cooperação beneficiariam os moradores da zona rural como forma de aumentar a produção e a lucratividade por meio de transações conjuntas.

3. Incentivo à agricultura familiar

Criação de uma cadeia produtiva de hortigranjeiros, estimulando a elevação da renda dos produtores e diversificando a produção.

4. Mecanismo para promover a venda dos produtos agropecuários

O projeto permitiria acesso ao mercado para os produtores agropecuários. O projeto deve ser orientado para atender os moradores da região, cuja dificuldade é comercializar seus produtos, o que poderia ser facilitado pela formalização de suas atividades.

1. Qualificação

Para o Corede, é essencial capacitar secretários municipais de turismo, gerentes de governanças e profissionais ligados ao trade turístico para a gestão de território e práticas de marketing e negócios. Também é fundamental estabelecer um plano para a carteira de produtos de turismo, reconhecendo setores como enoturismo, religioso, compras, eventos, negócios e de esporte de aventura. Para os empresários, o investimento em cursos profissionalizantes em larga escala dos trabalhadores que atuam no atendimento ao turista é outra demanda.

2. Requalificação do enoturismo

A Serra precisa de um estudo e um gerenciamento de todos os roteiros, modernização da estrutura de mobilidade do Vale dos Vinhedos, pela ERS-444, criação de ciclovia e pontos de estacionamento com contemplação paisagística, capacitação de proprietários rurais e montagem de um centro de interpretação da Uva e Vinho, apoiado por uma rede de pontos de visitação museológica.

3. Fortalecimento e diversificação da matriz turística

Para isso, o governo gaúcho precisa liderar ou ser parceiro do fortalecimento da Rota Termas e Longevidade (região de Veranópolis), da reestruturação do Observatório de Turismo da Serra Gaúcha, da formação do APL-Enoturismo da Serra gaúcha, além de incentivar e promover pesquisa de atrativos e de roteiros para publicação de material e implantação de sinalização turístico-regional.

1. Exclusão do regime de ST-ICMS

Para desonerar a indústria vitivinícola, o setor pede que o regime de Substituição Tributária (ST-ICMS) seja excluído. Hoje, a indústria antecipa o ICMS gerado segmentos posteriores de comercialização (mercados, exportadores, etc). Na visão do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), a medida não significa queda de arrecadação, mas ajudará no aumento da receita com a retomada da forma tradicional de pagamento do ICMS por débito e crédito a cada operação. Segundo o Ibravin, como os meios de controle fiscal foram ampliados, o setor não precisa mais arcar com o peso da concentração do recolhimento da ST e o tributo pode ser cobrado separadamente em cada fase de operação.

2. Linhas de Crédito

O próximo governo pode liderar junto ao governo federal ou abrir linha de crédito para financiar a produção, estocagem e comercialização dos produtos derivados da uva, para modernização e renovação de vinhedos e revitalização de vinícolas.

3. Programa de modernização

A implantação do Programa de Modernização da Viticultura (Modervitis), de autoria do pesquisador da Embrapa José Fernando da Silva Protas, serviria para qualificar a produção, aumentar a produtividade e reduzir custos e ampliar a competividade.

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