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15 DE OUTUBRO DE 2018

+Construção civil

Retomada em curso

área de projetos imobiliários aprovados em caxias cresce 63% até setembro de 2018

Mobirise



FERNANDO SOARES
fernando.soares@pioneiro.com

PORTHUS JUNIOR, bd, 06/11/2017

Mobirise

caxias do sul | Novas construções têm sido impulsionadas pela recuperação da economia na cidade

Após viver um ciclo de expansão acelerada no início da década de 2010, a construção civil sucumbiu à recessão e reduziu o ritmo de lançamentos na Serra. No entanto, os resultados parciais mostram que 2018 tem sido um ano de recuperação para o setor. Em Caxias do Sul, a área total dos novos empreendimentos aprovados na prefeitura, de janeiro a setembro, é 63% superior em relação ao mesmo período do ano passado. E a perspectiva é de que a expansão se mantenha até o final da temporada.

Neste ano, até o terceiro trimestre, segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil de Caxias do Sul (Sinduscon), foram registrados 437 mil metros quadrados de área a ser construída na cidade. O resultado já supera todo o montante de aprovações realizadas em 2017, que chegou a 394 mil metros quadrados. A diretora de economia e estatística do Sinduscon Caxias, Vanessa Camargo, aponta que a tendência é de que, ao final de 2018, o setor retome o mesmo volume de lançamentos de 2016.

– Ali por 2013, 2014 era uma época de alavancagem. Os números (quando Caxias teve mais de 1 milhão de metros quadrados aprovados em projetos) não eram algo real. Acredito que o crescimento de agora está em uma velocidade sustentável – analisa Vanessa.

Neste ano, a área dos imóveis residenciais lançados apresenta aumento de 37%, enquanto a dos empreendimentos comerciais aumentou 44%. O maior ritmo de crescimento, porém, acontece nos imóveis industriais. Nos primeiros nove meses do ano, a metragem dos projetos registrados foi de 70 mil metros quadrados. Em igual período do ano passado foram computados 10 mil metros quadrados.

O resultado está diretamente relacionado à recuperação da indústria caxiense. O setor criou 5,2 mil postos de trabalho na cidade, de janeiro a agosto, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Com as carteiras de pedidos cheias neste ano, algumas empresas buscaram novas instalações. E, de quebra, a retomada das contratações fez com que muitas pessoas voltassem a ter poder aquisitivo, impactando nos negócios imobiliários.

Entretanto, a situação do mercado de trabalho especificamente na construção civil ainda é de fechamento de vagas em Caxias do Sul. Nos primeiros oito meses do ano, entre contratações e demissões, o saldo é negativo, com perda de 135 postos. Ainda assim, dirigentes do setor acreditam que no segundo semestre essa situação seja revertida, em função dos lançamentos já feitos na cidade. Na região como um todo, foram geradas 370 vagas no segmento no ano.

A situação em Bento


Na vizinha Bento Gonçalves, segunda maior cidade da Serra, o desempenho da construção civil na criação de empregos evidencia que o segmento começou a se recuperar. O município é o que mais gerou vagas na atividade neste ano, na região, 237 no total. O resultado é um alento, já que o número de unidades vendidas na cidade caiu de 1901 a 523 entre 2015 e 2017, segundo o Censo realizado pela Associação de Empresas de Construção Civil da Região dos Vinhedos (Ascon Vinhedos).

Neste ano, os negócios estão mais aquecidos, aponta o presidente da Ascon Vinhedos, Adriano de Bacco. O dirigente lembra que muitas empresas aguardaram a mudança no plano diretor de Bento para voltar a fazer lançamentos de empreendimentos. Como neste ano o projeto foi aprovado, a atividade voltou a ter uma demanda crescente.

– As construtoras estão retomando investimentos, pela maior procura do público e pela mudança do plano diretor da cidade. Não tivemos lançamentos no ano passado, em função da demora na aprovação do plano. Muitas empresas queriam ser beneficiadas pela nova lei – salienta Bacco.

O presidente da entidade constata que, ainda que as vendas estejam em um viés de alta, a maioria dos negócios têm envolvido outros imóveis como moeda de troca. 

Panorama do setor

Fontes: Caged, Sinduscon e Ascon Vinhedos








Mobirise

 Construtoras caxienses retomam lançamentos

MARCELO CASAGRANDE, BD, 05/09/2018

Mobirise

alto padrão |   Após quase dois anos sem novidades, Mazzocchi lançou dois projetos

 Depois de um 2017 com poucos ou até nenhum lançamento de empreendimentos, algumas construtoras de Caxias do Sul voltaram a colocar novos projetos em prática em 2018. Com a forte queda na demanda, durante o período da recessão, muitas empresas optaram apenas por finalizar os prédios que haviam começado em anos anteriores e evitaram assumir novos compromissos. Esse é o caso da Exacta Engenharia, que, após quase dois anos de hiato, voltou a ter projetos neste ano.

– Tivemos um lançamento em 2016, nenhum em 2017 e agora lançamos dois projetos em 2018. Cumprimos com nosso dever de casa (durante a crise) nas obras que havíamos começado e agora estamos retomando – constata Juarez Mazzocchi, sócio da Exacta.

O dirigente lembra que a recuperação da economia caxiense, que tem crescido neste ano, tem impulsionado negócios no setor. Nos dois empreendimentos lançados pela Exacta, o valor geral de vendas chega a R$ 85 milhões. O foco da empresa é o mercado de alto padrão, com imóveis na faixa a partir de R$ 1,5 milhão.
 

Um movimento emblemático ocorrido no mercado caxiense neste ano foi a fusão entre Censi e Fisa, gerando uma única empresa focada no segmento de alto padrão. Desde agosto, as duas marcas se uniram, com perspectivas de alavancar os negócios em Caxias do Sul e também abocanhar outros mercados, como Gramado e Porto Alegre.  

O valor geral de vendas da empresa em Caxias é de R$ 35 milhões e em Porto Alegre de R$ 80 milhões no ano

– Juntas, as empresas têm mais escala e competitividade para consolidar a liderança na Serra e buscar uma posição de destaque no alto padrão em Porto Alegre. A fusão tem um olho no longo prazo. E o cenário de médio e longo prazo para o mercado imobiliário, nós vemos com otimismo - salienta Rodrigo Martins, diretor-executivo da Censi Fisa.

No momento, a empresa desenvolve quatro projetos em Caxias, sendo que um deve ser lançado neste ano e os outros três em 2019. Paralelamente, também há um projeto em Gramado e outros cinco na capital gaúcha.

Martins acredita que a situação do mercado será ainda melhor em 2019. Mesmo assim, o dirigente descarta que haja um novo boom imobiliário, como ocorreu no início da década. Para ele, a tendência é de que, a partir de agora, as empresas do setor cresçam de uma maneira gradual, mas sustentável.






Caxias tem 3 mil imóveis para venda 

Um dos sintomas da recente retração enfrentada pela construção civil e que respingou, consequentemente, no mercado imobiliário foi o aumento do estoque de imóveis disponíveis para negócio em Caxias do Sul. Em diferentes pontos da cidade é possível verificar cartazes de “vende-se” ou “aluga-se” em grandes quantidades. Atualmente, segundo a Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI) existem 3 mil unidades disponíveis para venda. Apesar do número ser expressivo, ele vem diminuindo. No início do ano, chegava a 3,5 mil imóveis.

– Os estoques devem seguir reduzindo, porque o mercado está passando por uma retomada. Existe um movimento de retomada em todo o Brasil. Ainda assim, entre os médios e grandes municípios, Caxias está com uma recuperação mais lenta – analisa o caxiense Fernando Gonçalves dos Reis, presidente da ABMI.
 

Segundo Reis, a demanda está sendo puxada por imóveis populares, como os do programa Minha Casa, Minha Vida. Porém, também há diminuição dos estoques de imóveis de médio e alto padrão. Já no mercado de alugueis, o estoque é maior do que no de venda. São 3,5 mil unidades em busca de locatários na cidade. No início do ano, eram mais de 4 mil. 

Bairros como Panazzolo, Exposição e Cristo Rendentor têm potencial para novos empreendimentos, segundo Reis.

A tendência é de que o volume de imóveis disponíveis, tanto para aluguel quanto para venda, siga baixando, de acordo com o presidente da ABMI. Até o final do ano, deve chegar à marca de 2,8 mil unidades para venda e 3 mil para aluguel, pelas projeções da ABMI. Neste sentido, a diminuição do desemprego é considerada como crucial para sustentar a continuidade deste movimento.  

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