Investimento estimado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (Daer) é de aproximadamente
R$ 298,5 milhões, distribuídos de 1990 a 2007.
Do alto do Viaduto da Cascata, há 10 anos, a então governadora Yeda Crusius deu por encerrado o ciclo de lutas de comunidades que sonhavam com a pavimentação da Rota do Sol desde o início dos anos 1930. A inauguração da rodovia, em 20 de dezembro de 2007, só foi possível após empresários pressionarem diversos governos para que a proposta não caísse no esquecimento. O investimento estimado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (Daer) é de aproximadamente R$ 298,5 milhões, distribuídos de 1990 a 2007. Apesar do investimento pesado, sem este aporte dificilmente a Serra perceberia tamanho desenvolvimento. Quem passa apressado pela rodovia não faz ideia, mas a cidade de Itati, por exemplo, só persistiu graças à Rota do Sol.
Pelo menos 50 empreendimentos integram a Associação Tendas do Itati, conhecida na comunidade como ATI. Moradores de Itati, muitos desses microempresários decidiram que era hora de levar o assunto a sério ao perceber que boa parte da renda da cidade surgia dali. Pudera: além de produzir os alimentos, os agricultores tiveram a oportunidade de entregá-lo ao seu público final, sem atravessadores. Com a formação da associação, em 2010, eles tiveram a oportunidade de passar por cursos de qualificação que ampliaram a perspectiva de negócios.
Dentro do âmbito social e cultural, a construção da Rota do Sol também permitiu que comunidades antes isoladas tivessem acesso a educação e saúde. É o que também aconteceu em Itati. Com mais dinheiro circulando na cidade, o próprio poder público pôde investir em infraestrutura para atender a população.
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