13 de AGOSTO de 2018
VOLNEI BENINI
Presidente da Movergs (Associação das Indústrias de Móveis do RS)
A realização do 28º Congresso Movergs, no dia 5 de julho, e do 1º Fórum Movergs de Design, no dia 19, abriram o segundo semestre de 2018 de uma forma muito especial para o setor moveleiro gaúcho. Uma atmosfera de otimismo no âmbito econômico, com a perspectiva de que 2018 e 2019 serão anos de retomada, o que nos motiva a seguir inovando, em busca de oportunidades ainda não exploradas.
Mesmo em um cenário positivo para os próximos meses é preciso repensar o modo de fazer negócios, ou seja, inovar e encantar o cliente. Dessa forma, a Movergs (Associação das Indústrias de Móveis do RS) promoveu os eventos com o objetivo de fornecer subsídios e fomentar os negócios de toda a cadeia produtiva moveleira do Rio Grande do Sul.
De acordo com estudos do IEMI Inteligência de Mercado, até 2025 serão entregues 10 milhões de novos imóveis, com destaque para a Região Nordeste, seguida pelo Sudeste e Sul. Até 2022, a expansão na produção de móveis será de 15,4% ao ano em média. Não há dúvidas de que o consumo das famílias brasileiras tem sustentado o crescimento econômico, famílias essas que estão cada vez mais exigentes por qualidade e diferenciais.
Portanto, urge a necessidade de compreendermos a demanda do consumidor, seguindo tendências, mas também explorando o que temos de mais rico, por meio da nossa brasilidade, das cores, dos materiais, não esquecendo nossas raízes. E nada mais justo do que democratizarmos o design como forma de alavancar os negócios da indústria moveleira gaúcha, independentemente do porte, como forma de agregar maior valor ao produto.
É preciso repensar o modo de fazer negócios, ou seja, inovar e encantar
o cliente. O consumidor está mais exigente e precisamos ouvi-lo
e atendê-lo
Durante o 1º Fórum Movergs de Design, verificamos que proporcionar boas experiências ao consumidor pode fazer toda a diferença, seja ao explorar o uso de pedras, na transparência do vidro, nas formas. O design estratégico funciona como meio de potencializar o valor da marca da empresa e por meio do uso dessa ferramenta as empresas podem enxergar oportunidades onde a maioria vê apenas crise.
Para isso, é preciso que o empresário compreenda que esse é um trabalho coletivo, multidisciplinar, de muitas mãos, que precisa do envolvimento de profissionais de diferentes áreas. Ao designer cabe criar e refletir uma experiência que as pessoas ainda não vivenciaram, o setor de engenharia tem a missão de executar da melhor forma a ideia respeitando o apelo estético, o uso correto das matérias-primas, a ergonomia, os processos produtivos, e ao comercial resta a missão de saber vender em um mercado competitivo, visando a sustentabilidade dos negócios.
Precisamos atentar para as mudanças no estilo de vida e no nível de informação do brasileiro, um consumidor que se renova e procura por diferentes soluções, sejam elas inteligentes, ajustáveis, dobráveis ou multifuncionais. A certeza é de que o consumidor está mais exigente e, definitivamente, precisamos ouvi-lo e atendê-lo. As inovações, os desafios e as possibilidades existem, basta sabermos lidar com cada um deles percebendo como as indústrias devem se preparar de uma forma dinâmica e moderna.
IOTTI
iotti@iotti.com.br
É preciso repensar o modo de fazer negócios, ou seja, inovar e encantar
o cliente. O consumidor está mais exigente e precisamos ouvi-lo
e atendê-lo
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