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15 DE OUTUBRO DE 2018

+entrevista

“Não há fórmula mágica”

Fundador da Alpa Alumínio, Vitacir Pellin fala da diversificação de mercado para crescer 12% em 2018

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SILVANA TOAZZA

silvana.toazza@pioneiro. com

“Seguir com ética nos negócios e na vida são valores que fazem a carreira empresarial ser respeitada e com condições de consolidação.”

Essa é a lição de Vitacir Pellin, fundador da Alpa Alumínio, de Caxias, aos mais jovens.

Com 68 anos, a serem completados nesta terça-feira (16 de outubro), o empresário é formado em Técnico Contábil pelo Colégio Nossa Senhora do Carmo.

Tem como braços direito e esquerdo na empresa seus dois filhos: Cíntia Pellin Rad, 40, e Eder Pellin, 38.

Fora do expediente na companhia, onde busca surpreender o mercado, Pellin tem como hobbies campeonato de bochas, estar com a família e acompanhar o futebol do SER Caxias, seu time do coração,

Casado com Vilma Cecconello Pellin e vô de Antonella, 5 anos, e Georgia, 1 ano e 7 meses, Vitacir Pellin concedeu entrevista ao Pioneiro:

TATIANA CAVAGNOLLI, DIVULGAÇÃO

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Atentos à movimentação do mercado, estamos investindo fortemente no segmento da construção civil, com produtos de alto padrão

  • Como surgiu a empresa?
    O início de minha carreira profissional foi em uma metalúrgica, na qual uma das atividades era a industrialização de esquadrias de alumínio para a construção civil. Durante quase 20 anos, tive a oportunidade de acompanhar toda a evolução do setor e fui convidado pela multinacional Alcoa (este ano adquirida pela Hydro) para trabalhar no Departamento Comercial, com o objetivo de desenvolver o uso do alumínio na Serra Gaúcha. Permaneci no cargo por 14 anos, até receber o convite da Hydro, maior produtora de alumínio primário do mundo, para implantar uma distribuidora do produto em Caxias do Sul. Em 2003, então, viabilizando essa oportunidade, concentramos energia na busca de parcerias, bons fornecedores, fizemos investimentos em projetos, contratamos profissionais especializados e fundamos a Alpa, com a vantagem de ser pioneira no Rio Grande do Sul a ter o selo de distribuidora autorizada do grupo norueguês Hydro, o que nos trouxe um prestígio forte e a confiança do setor. 
  • Como chegar a 15 anos crescendo e se reinventando?
    Não existe fórmula mágica, a não ser muito trabalho e estudos aprofundados sobre o que o mercado precisa. Realizamos constantes pesquisas junto aos clientes para entender suas necessidades, e eles querem a permanente melhoria e inovação. E é isso que procuramos trazer aos nossos consumidores: inovação a cada produto lançado. Este ano, por exemplo, lançamos a GranMundiale, um novo modelo de perfil para execução de esquadrias, especialmente desenvolvido para atender obras de alto padrão. O produto permite mais liberdade de criação ao arquiteto, já que as esquadrias podem ser projetadas em variadas dimensões, sem abrir mão do design. Temos tido uma excelente aceitação. Outra linha lançada recentemente foi a Exclusive, para portas de acesso principal – pivotante ou de giro –, que se adapta a várias espessuras de parede e tem a sofisticação da madeira e opções em diversas cores. 
  • Qual a estrutura da empresa hoje?
    Situada em Caxias do Sul, em uma área de mais de 4 mil metros quadrados, no bairro São José, a Alpa dispõe de um vasto estoque de material natural, pintado em branco, anodizado bronze e pintura efeito madeira, tudo isso à pronta-entrega. São mais de meio milhão de toneladas de alumínio. Trabalham conosco na empresa mais de 30 profissionais qualificados e com experiência em prestar atendimento técnico personalizado, o que garante desempenho e segurança nos resultados. 
  • Qual a previsão de crescimento em 2018? O número de funcionários será ampliado?
    Quando elaboramos planos e metas para 2018, sabíamos que iríamos enfrentar um ano de muitos desafios. Portanto, provocamos nossa equipe para algo que parecia muito difícil. Hoje, passado o 3° trimestre, percebemos sim que os números poderão ser atingidos, dependendo dos últimos meses do ano, com um crescimento em torno de 12% no faturamento e com acréscimo de cinco funcionários distribuídos nas áreas comercial e técnica. 
  • Que mercados são atendidos hoje e em que Estados?
    Atendemos todo o Rio Grande do Sul, com atenção especial às regiões da Serra, Noroeste, Planalto e parte do Estado de SC, além de alguns clientes pontuais no Paraná. 
  • No horizonte, quais os planos de expansão?
    Atentos à movimentação do mercado, estamos investindo fortemente no segmento da construção civil, com produtos de alto padrão que atendam a todas as normas de desempenho e que possam agregar valor à nossa empresa e ao cliente. 
  • De que forma a crise econômica dos últimos anos impactou nos negócios da empresa?
    A nossa empresa, como a grande maioria, foi afetada sim. Tivemos no início da crise uma queda no faturamento, o que nos obrigou a tomar uma série de medidas para enfrentar a situação e, posteriormente, retomar com força. 
  • Quais conselhos você daria a um jovem empreendedor?
    Pensar, analisar, fazer suas escolhas e não desistir, persistir. Inovar, entender a rapidez das mudanças. Seguir com ética nos negócios e na vida são valores que fazem a carreira empresarial ser respeitada e com condições de consolidação. 
  • O câmbio tem interferido nos negócios da companhia. De que forma?
    Sim, sempre interfere. Todos os nossos produtos têm seus preços balizados pelo dólar e LME (London Metal Exchange), o que traz uma preocupação maior, tanto na importação quanto no mercado interno, criando uma variável que nos exige uma atenção toda especial. 
  • Quais as grandes conquistas do setor e as grandes lacunas hoje?
    Como conquista, penso que o crescente aumento do uso do alumínio nos diversos segmentos, como o da construção civil, da indústria metalmecânica, moveleira, naval, de transporte, entre outros, tem auxiliado no crescimento do setor. Quanto às lacunas, entendo que o setor necessita de maiores investimentos, por meio de órgãos competentes, para geração de fontes de energia mais econômicas. Dessa forma, seria possível diminuir o custo do produto, haja vista que a energia representa 60% do valor total, o que o torna ainda inacessível para alguns segmentos.

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