SILVANA TOAZZA
silvana.toazza@pioneiro.com
Wendel de Albuquerque Freire, 43 anos, é educador. Já lecionou em cinco instituições de ensino ao mesmo tempo – quatro faculdades e na rede La Salle, presente em 80 países. Coordenou um projeto no jornal O Dia para aproximar escolas municipais de temas importantes, capacitando professores e estudantes. Versátil, resolveu que Niterói (RJ), onde vivia e cruzava diariamente a ponte para trabalhar, não seria a cidade na qual gostaria de ver os três filhos – Eduardo, um ano, Felipe, seis, e Henrique, oito anos – vivendo com segurança daqui a 10 anos.
Em passeios pelo Estado, encantou-se pela cultura do frio, pelo espírito de comunidade nas festas de interior e pela possibilidade de deixar os filhos correrem ao ar livre. Ao visitar uma vinícola no começo do ano, e vê-los brincando por entre os parreirais, não teve dúvidas: Caxias reunia as condições para abrigar a sua família e a sua carreira.
– A gente precisa proporcionar essa vida para eles. Então, eu vi que estava tudo muito certo para a mudança – recorda.
Em contato com a Província, rede lassalista da qual já fazia parte trabalhando no Colégio Abel (Niterói), Wendel recebeu convite para ser o diretor do tradicional colégio La Salle Carmo, um dos mais antigos de Caxias, com 110 anos, e 1.650 alunos.
Desde 6 de fevereiro, responde pela instituição de ensino que perpetua a tradição de Caxias, e concilia os papéis de educador e gestor, uma missão desafiadora pela complexidade do setor de ensino. Casado com a também professora Amanda Pezzino Freire, formado em Letras e com mestrado e doutorado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Wendel (nome que recebeu em homenagem ao goleiro do Botafogo de 1974, ano de seu nascimento) concedeu entrevista ao Pioneiro.
Diogo Sallaberry
Horizonte | Mais do que gerir números, um diretor de escola deve gerir relacionamentos, define gestor de colégio caxiense com 110 anosMais do que gerir números, um diretor de escola deve gerir relacionamentos, define gestor de colégio caxiense com 110 anos
Caxias deve pensar assim: nenhuma instituição deve ter medo de colocar a azeitona na empada da outra
É preciso formar
profissionais dotados de
uma visão mais global de
suas ações, que assumam
papéis de protagonistas e
responsáveis pela transformação
que o mundo tanto precisa
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