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29 DE OUTUBRO DE 2018

+TECNOLOGIA

7 mitos da  segurança  cibernética

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O computador fica mais lento quando tem vírus? Malwares (programa destinado a infiltrar-se em um sistema de computador alheio de forma ilícita, com o intuito de causar danos) afetam um sistema operacional mais do que o outro?

 A ESET, empresa de detecção proativa de ameaças virtuais, preparou uma lista desmistificando algumas das principais lendas da segurança digital, que muitas pessoas ainda acreditam serem verdadeiras.

– Para aproveitar a internet com segurança, o melhor caminho é sempre o bom senso na hora de navegar, evitando o preenchimento de informações em sites desconhecidos, e possuir um antivírus robusto instalado – aconselha Camillo Di Jorge, country manager da ESET no Brasil.

Antigamente, realmente era possível que um sistema ficasse lento ao ser atualizado, ou mesmo que o computador travasse. No entanto, este inconveniente foi ficando no passado e hoje os updates ajudam o usuário a manter seu computador seguro e funcionando normalmente. Estas atualizações geralmente corrigem possíveis falhas do sistema, que deixariam o dispositivo vulnerável, isso vale para celulares, PCs e outros.

Mais uma lenda fundamentada em informações do passado, quando as infecções causavam lentidão nos sistemas. Atualmente, os malwares buscam mostrar propagandas ou conseguir dados sigilosos dos usuários. Para conseguir isso, muitas vezes, o invasor não deseja que seu vírus seja notado, portanto, as ameaças são desenvolvidas para passarem despercebidas, provocando o mínimo de mudanças possível. Já nos dispositivos móveis, ter um vírus instalado pode fazer com que a bateria acabe mais rápido, mas dificilmente o aparelho será danificado, já que ninguém ganha nada com isso.

É bastante comum as pessoas acharem que somente famosos sofrem vazamentos de informações ou roubo de dados sigilosos. No entanto, o mais comum são pessoas desconhecidas sofrerem com malwares, roubo ou vazamento de dados, já que o acesso a dados simples, como nome e número de CPF, são suficientes para que um criminoso faça um empréstimo em nome da vítima, por exemplo. Um dado que comprova isso é que o Brasil é um dos países mais atingidos por golpes no WhatsApp na América Latina.

Mesmo ao receber uma informação de alguém conhecido, o link pode ser uma ameaça. Muitas vezes, as pessoas compartilham informações sem verificar a fonte e, com isso, podem propagar notícias falsas, que o manterão desinformado, ou mesmo algo mais perigoso. Em um ataque de phishing, por exemplo, as pessoas são levadas a uma página falsa, na qual serão incentivadas a compartilhar dados pessoais em troca de prêmios, brindes ou resgate de dinheiro.

Este é mais um mito das antigas. Ele existe pelo fato de que, até alguns anos atrás, o Windows era o sistema operacional mais utilizado, portanto, os atacantes virtuais desenvolviam muitas ameaças para essa plataforma. No entanto, atualmente, outros sistemas muito utilizados possuem diversas ameaças detectadas. De acordo com pesquisa da ESET, no primeiro semestre de 2018, o Android teve um total de 322 falhas de segurança, sendo que 23% delas foram críticas. Enquanto isso, o iOS teve 122 vulnerabilidades detectadas, sendo 12% delas críticas.

Muitas mensagens circulam por aí alertando sobre um vídeo que estaria espalhando vírus. Porém, hoje em dia, a maioria dos vídeos são hospedados em plataformas como YouTube e Vimeo e não representam riscos se assistidos diretamente de lá. Porém, se o vídeo tiver que ser baixado no computador ou celular, aí sim a ameaça pode existir. Vale ficar de olho no formato do arquivo, pois pode ser um trojan ou possuir extensão dupla, contendo código malicioso. Isso não ocorre somente com vídeo, pode ocorrer com uma foto ou mesmo com aplicativos relacionados.

Outra mensagem comum é o alerta para não atender a ligações de um determinado número, pois seu celular será clonado. Trata-se de mais um boato, talvez um dos mais antigos que circulam desde a popularização dos aparelhos móveis. A clonagem de um número é, sim, possível por meio de outras formas mais complexas, mas não ao simplesmente atender uma ligação.

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