BOMBEIROS DE MEDELLIN, DIVULGAÇÃO, BD – 29/11/2016
Antes do dia 28 de novembro, poucas pessoas no mundo tinham ouvido falar na Chapecoense. Até que o clube, em ascensão, bem organizado e que disputaria sua primeira decisão continental, ganhou notoriedade mundial da forma mais triste possível.
A delegação da Chape viajava em um avião da empresa boliviana LaMia, que caiu no início da madrugada antes de pousar em Medellín, na Colômbia, onde a equipe faria o jogo de ida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. A aeronave perdeu contato com a torre de controle pouco depois da meia-noite, no horário de Brasília, e bateu em um morro após ficar sem combustível e ter pane elétrica. Das 77 pessoas a bordo, 71 morreram. Foi a maior tragédia aérea da história do futebol mundial.
Nos dias seguintes, o mundo abraçou a Chapecoense. Na Colômbia, o Atlético Nacional promoveu uma homenagem emocionante, que lotou o Estádio Atanasio Girardot. Vários jogos de diversas modalidades pelo mundo tiveram minutos de silêncio. As famílias precisaram esperar pela liberação dos corpos e o velório coletivo, na Arena Condá, em Chapecó, só ocorreu no final de semana seguinte. O ato comoveu a todos.
Morreram 19 jogadores, membros da comissão técnica, dirigentes, além de 20 jornalistas, um convidado e tripulantes. Seis pessoas sobreviveram ao desastre aéreo. O lateral Alan Ruschel e o goleiro Follmann, ambos formados no Juventude, se recuperam no Brasil. O goleiro precisou amputar parte da perna direita. Ambos retornaram na metade do mês de dezembro e seguem em recuperação, assim como o jornalista Rafael Henzel. O zagueiro Neto também já regressou ao Brasil. Ainda sobreviveram a auxiliar de voo Ximena Suarez e o técnico da aeronave Erwin Tumiri.
Para as autoridades, o avião caiu por falta de combustível e tinha excesso de peso. O plano de voo era irregular e o piloto tardou em relatar a emergência.
O segurança Adriano Bitencourt, ex-dupla Ca-Ju, foi sepultado em Caxias pelos familiares caxienses. O fisioterapeuta Rafael Gobbato foi sepultado em Farroupilha, terra dos pais.
Atletas
Danilo
Gimenez
Bruno Rangel
Marcelo Augusto
Lucas Gomes
Sérgio Manoel
Felipe Machado
Matheus Biteco
Cléber Santana
William Thiego
Tiaguinho
Josimar
Dener Assunção
Gil
Ananias
Kempes
Arthur Maia
Mateus Caramelo
Aílton Canela
Comissão técnica
Caio Júnior
Duca
Pipe Grohs
Anderson Paixão
Anderson Martins
Anderson Donizete (Cocada)
Márcio Koury
Rafael Gobbato
Serginho Luiz Ferreira Jesus
Adriano Bitencourt
Cleberson Silva
Maurinho
Cadu
Chinho di Domenico
Sandro Pallaoro
Luis Cezar Martins Cunha
Giba Pace Tomás
Imprensa
Victorino Chermont
Rodrigo Gonçalves
Devair Paschoalon
Lilacio Júnior
Paulo Clement
Mario Sergio Paiva
Guilherme Marques
Ari Júnior
Guilherme Laars
Giovane Klein
Bruno Silva
Djalma Neto
André Podiacki
Laion Espindula
Renan Agnolin
Fernando Schardong
Edson Ebeliny
Gelson Galiotto
Douglas Dorneles
Jacir Biavatti
Diretoria
Nilson Folle Júnior
Décio Burtet Filho
Edir de Marco
Ricardo Porto
Mauro dal Bello
Jandir Bordignon
Dávi Barela Dávi
Convidado
Delfim Peixoto Filho
Tripulação
Ovar Goytia
Miguel Quiroga
Sisy Arias
Rommel Vacaflores
Alex Quispe
Gustavo Encina
Angel Lugo
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