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Bruninho (E), Éder Carbonera, Wallace e William: medalha dourada para a seleção de vôlei

ALAOR FILHO, EXEMPLUS/COB, BD – 21/8/2016

Antes do dia 28 de novembro, poucas pessoas no mundo tinham ouvido falar na Chapecoense. Até que o clube, em ascensão, bem organizado e que disputaria sua primeira decisão continental, ganhou notoriedade mundial da forma mais triste possível.

A delegação da Chape viajava em um avião da empresa boliviana LaMia, que caiu no início da madrugada antes de pousar em Medellín, na Colômbia, onde a equipe faria o jogo de ida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional. A aeronave perdeu contato com a torre de controle pouco depois da meia-noite, no horário de Brasília, e bateu em um morro após ficar sem combustível e ter pane elétrica. Das 77 pessoas a bordo, 71 morreram. Foi a maior tragédia aérea da história do futebol mundial.

Nos dias seguintes, o mundo abraçou a Chapecoense. Na Colômbia, o Atlético Nacional promoveu uma homenagem emocionante, que lotou o Estádio Atanasio Girardot. Vários jogos de diversas modalidades pelo mundo tiveram minutos de silêncio. As famílias precisaram esperar pela liberação dos corpos e o velório coletivo, na Arena Condá, em Chapecó, só ocorreu no final de semana seguinte. O ato comoveu a todos.

Morreram 19 jogadores, membros da comissão técnica, dirigentes, além de 20 jornalistas, um convidado e tripulantes. Seis pessoas sobreviveram ao desastre aéreo. O lateral Alan Ruschel e o goleiro Follmann, ambos formados no Juventude, se recuperam no Brasil. O goleiro precisou amputar parte da perna direita. Ambos retornaram na metade do mês de dezembro e seguem em recuperação, assim como o jornalista Rafael Henzel. O zagueiro Neto também já regressou ao Brasil. Ainda sobreviveram a auxiliar de voo Ximena Suarez e o técnico da aeronave Erwin Tumiri.